Mentalidade de crescimento para desenvolver líderes

Baseado nos ensinamentos de Carol Sanford


por Grazielle Alves

Carol Sanford é líder no que diz respeito a como liderar uma empresa responsável, e destacou, em um de seus trabalhos, que as empresas em estágio de crescimento não têm nenhuma idéia sobre como gerenciar de forma flexível.

“Eventualmente, todos eles caem na ideia de que as pessoas são apenas pessoas e você tem que definir padrões e gerenciar a uniformidade.”

Há um artigo da Harvard Business Review de Carol Dweck e Kathleen Hogan, intitulado “Como a Microsoft usa uma mentalidade de crescimento para desenvolver líderes”, que descreve como o CEO da Microsoft, Satya Nadella, determinou uma mentalidade de crescimento na empresa. Dweck aponta que existem mais do que as duas mentalidades — fixa e crescimento, a Mentalidade de Desenvolvimento.

Einstein dizia que costumamos usar a mesma mente que criou um problema para criar mudanças. Assim como Sócrates trazia a reflexão sobre tomar emprestado e adotar qualquer ideia como verdade, sem o discernimento do que está por trás do que estamos aprendendo. Essa “é a fonte do condicionamento mecânico e perigoso para nós, pessoalmente, bem como para a sociedade da qual devemos participar como cidadãos plenos.” O trabalho de desenvolvimento nos ensina a ver o que está por trás do nosso pensamento e como mudar a forma como pensamos.

Carol traz algumas abordagens aprofundadas de como podemos agir em relação à mentalidade para desenvolvimento de líderes:

  • Escolher além do que os especialistas decidiram para nós, na mentalidade que herdamos do estudo de ratos, não humanos, onde os humanos devem ser guiados por outros e não têm capacidade de autodeterminação para se desenvolver, ou fazer com que os gerentes se tornem mais rigorosos em levantar mais pessoas e dar-lhes mais oportunidades e experiência.
  • Projetar e desenvolver capacidade para os humanos com o arbítrio pessoal exercido para o benefício de todo o planeta e dar início a ações que os desenvolvam a serviço dos negócios.
  • Ver as pessoas como um conjunto de competências e características desejáveis, ou saber que cada pessoa tem uma essência para aplicar ao negócio. Então, eles se tornam a fonte de inovação e criatividade com base no que somente eles podem trazer, por meio de design, pesquisa, desenvolvimento ou qualquer outro conjunto de habilidades que eles desenvolvem e trazem para o trabalho de maneira exclusiva.
  • Trabalhar a partir de uma mentalidade de desenvolvimento, mas somente se pudermos nos diferenciar e dar a cada ser humano um caminho de expressão pessoal para onde o negócio está indo, dando-lhes novas capacidades para fazer a democracia funcionar e lutar pelos sistemas sociais.

A mentalidade de desenvolvimento e os projetos de trabalho que fluem dela se conectam às partes interessadas e assumem compromissos para tornar suas vidas melhores, além da vida como um todo.

Faz sentido?